Aventura

Grupo vai percorrer do Cassino ao Chuí em desafio de sobrevivência

Os participantes terão que percorrer caminhando em média de 30 a 40 quilômetros por dia e buscar no litoral os alimentos e água necessários para seus consumos

Foto: Divulgação - Parte dos desafiados irão fazer toda a travessia de pés descalços

Conhecido por ser um trajeto em que as pessoas se aventuram a percorrer caminhando ou de bicicleta devido às belezas do litoral e os desafios impostos pela natureza, o trecho de areia entre o Cassino e o Chuí será o roteiro para um grupo que além de superar as dificuldades físicas também irão passar por um teste de sobrevivência. Sem água potável, alimentos e apenas com algumas ferramentas, 12 pessoas irão andar os 240 quilômetros entre as praias. Além disso, parte dos desafiados irão fazer toda a travessia de pés descalços.

Os participantes terão que percorrer uma distância média diária entre 30 a 40 quilômetros, totalizando de sete a oito dias de isolamento já que todo o trecho é deserto. O desafio está previsto para ser realizado entre os dias 12 e 21 de abril, com início nos molhes de Rio Grande e com o ponto de chegada nos molhes do Chuí. Promovido por uma empresa especializada em táticas de sobrevivência em condições inóspitas, a travessia tem o propósito de ser um meio para que os participantes explorem e desenvolvam suas capacidades físicas e mentais.

Dentre os maiores desafios do trajeto no maior litoral do mundo então características climáticas como os ventos intensos e a umidade, assim como a falta de acesso a fontes de alimentos e a escassez de água doce. O Coronel da Reserva do Exército e proprietário da empresa que promove o desafio, Marcelo Montibeller, destaca que essa é a primeira vez que o trajeto é feito no formato de sobrevivência extrema. "Talvez o mais desafiador de todos até então promovidos pela Via Radical Brasil. Ele não será apenas uma travessia, que por sinal é comum para aquele ambiente. Trata-se de algo inovador, único e que vai testar todas as habilidades dos 12 participantes", destaca.

Será permitido que cada desafiado leve 12 itens contando também a roupa que estiverem vestindo e durante o trajeto um instrutor acompanhará o grupo para garantir a segurança das pessoas, assim como avaliar se os participantes estão seguindo as regras. É proibido entrar em contato com qualquer pessoa no litoral e pedir qualquer tipo de auxílio, como alimentos e ferramentas.

Os desafiados atuarão em três ou quatro grupos, compostos por até quatro participantes cada um. Entre os inscritos, estão dois renomados sobrevivencialistas: Luiz Carlos Izzo e Dagoberto Bandini, que além de levarem apenas dois itens de sobrevivência, farão todo percurso descalços. A dupla já realizou outros desafios pelo País, entre eles no alto e baixo Pantanal, Amazônia, Sertão, Pampa e Mata Atlântica. Cada grupo receberá um nome sugestivo, em homenagem aos faróis existentes na região, que são: Albardão, Sarita e Verga. Até o momento já são sete participantes com inscrição confirmada.

Todos serão monitorados diuturnamente via satélite, além de serem acompanhados por drones e equipes de instrutores. "É certo que a fome, a sede, o vento, a solidão e a dor poderão afetar significativamente os participantes", diz Montibeller. O coordenador também destaca que o desafio não se trata de uma competição que daria a vitória para quem completar o trajeto primeiro e não há premiação, já que o "maior prêmio é a sensação de vitória ao completar o percurso".

O planejamento do evento vinha sendo realizado desde 2018, mas devido a pandemia a travessia acabou sendo postergada. A travessia terá apoio da escola Força Sempre, do bageense Itamar Charlie, participante da primeira edição do reality show de sobrevivência Largados e Pelados Brasil.

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