Desde o começo das enchentes em Rio Grande, a Secretaria da Saúde tem prestado monitoramento permanente à população residente nas aldeias do Município, por meio do Programa de Saúde Indígena. Visitas às comunidades serviram, neste período, para observar as necessidades das famílias, assim como para encaminhar alimentos, em acordo com o Conselho Municipal Indígena.

Na aldeia Para Rokê, por exemplo, houve contato diário e o acompanhamento à comunidade frente às inundações. Uma pessoa desta comunidade, monitorada, diariamente, por uma assistente social da Furg e por uma enfermeira do Município, teve que ser transferida para a Santa Casa de Bagé, pois o atendimento não poderia ser realizado em Rio Grande.

Em todas as aldeias, as populações receberam alimentos, devido à situação de calamidade decretada no Município. Na aldeia Gojthan, houve o monitoramento de uma gestante com 39 semanas e posterior direcionamento à UBSF do Bolaxa, já que o acompanhamento pela Furg foi cancelado temporariamente.

Outra aldeia, a Tãnhve, também foi assistida pela equipe do Programa da Secretaria. Todas as famílias no local estavam em segurança em relação às enchentes, mesma situação observada na aldeia Aldeia Yyrembe.