Bastidores

Brasil pode seguir sendo comandado por triunvirato durante o próximo ano

Em entrevista ao DP, Saionara Borges, integrante do Conselho Fiscal do Xavante, responde seis perguntas sobre o cenário político do clube

Foto: Jô Folha - DP - Rubro-Negro passará por processo eleitoral nos Conselhos em setembro

O futuro do Grêmio Esportivo Brasil depende de decisões que serão tomadas internamente nos próximos meses. E o clube pode seguir por mais um ano - até setembro de 2024 - sob comando do triunvirato que assumiu após a destituição do ex-presidente Evânio Tavares. Se não houver renúncias de Ricardo Fonseca, José Argoud e Júlio Sanabria, os três vices eleitos junto à chapa de Evânio, o panorama não sofre alterações.

Esta foi uma das afirmações de Saionara Borges, integrante do Conselho Fiscal do Xavante, ao Diário Popular, em entrevista exclusiva. A reportagem fez seis questionamentos, respondidos nesta sexta-feira. Situação financeira, relação entre Conselhos e Executiva, denúncias de irregularidades e eleições nos Conselhos também estiveram entre as pautas. Outro tema foi a investigação aberta pelo Ministério Público, no fim de julho, solicitando documentos ao clube para checar o processo de destituição de Evânio.

Confira a seguir.

Na prática, qual é o cenário do comando do clube? Se nenhum dos vices eleitos [Ricardo Fonseca, José Argoud e Júlio Sanabria] renunciar, o triunvirato permanece até o fim de 2024?

O clube segue seu curso. O triunvirato permanece até 2024. A princípio, não sei se eles têm intenção de renunciar.

O Conselho Fiscal conseguiu identificar a real situação financeira do Brasil? Sabe-se o tamanho da dívida e o panorama do fluxo de caixa, por exemplo?

O Conselho Fiscal recebeu os balancetes e balanços há pouco tempo, estamos trabalhando e como se sabe exige muito trabalho e tempo para uma avaliação pormenorizada. Não há como, ainda, falar em números. Quando acabar o nosso mandato, apresentaremos um relatório final.

Depois da saída do ex-presidente Evânio Tavares, melhorou a relação entre os Conselhos Deliberativo/Fiscal e a Executiva?

A relação com a Executiva, entre a Mesa e o Conselho Fiscal melhorou, mas ainda pode ser melhor. Entendo que trabalhamos para o bem do clube, queremos e sempre cobraremos transparência.

Sobre a denúncia de que o valor da cota da Copa do Brasil estaria na conta do ex-presidente, há evidências? São feitos contatos com ele em busca de resolver isso?

O Conselho Fiscal analisa as contas, fiscaliza e cobra. A Executiva é que tem a obrigação de contatar com o presidente destituído. Já foi inúmeras vezes relatado que o Conselho Fiscal entende que há valores a serem devolvidos.

Como a eleição dos Conselhos, em setembro, pode influenciar no futuro do clube?

Com relação à eleição ao Conselho Deliberativo, em setembro, acredito que continuará, seja quem for o novo presidente, ou presidenta, o trabalho que começou com essa mesa diretiva. Esse Conselho e esses conselheiros semearam um novo tempo. Um tempo de transparência. Quem vier, seguirá com certeza esse trabalho, porque todos amamos nosso Grêmio Esportivo Brasil.

Sobre a investigação do Ministério Público, já foram enviados os documentos? Acreditam que isso pode acrescentar novos capítulos ao contexto político do clube?

Com relação à investigação do MP, já nos habilitamos e estamos trabalhando. Ainda na próxima semana estaremos enviando todos os documentos necessários, a fim de contribuir com a investigação. Que fique claro que estamos fazendo um trabalho muito criterioso e fundamentado.

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