Dever cumprido. É assim que a coordenadora Ana Ilca Saalfeld define a quinta edição do Brechó Jurídico. Este ano, o saldo foi de R$ 291 mil, superando o objetivo inicial de R$ 180 mil, que já era considerado otimista, devido ao atual contexto do país, de crise. A iniciativa tem como objetivo mobilizar a comunidade em prol de instituições que prestem serviços assistenciais e de caridade em Pelotas.

Com este extra, outras quatro entidades poderão ter seus projetos financiados pelo projeto, que não repassa o dinheiro de forma direta. Com o valor arrecadado, serão financiadas obras e melhorias sugeridas pelas próprias instituições. Em agosto deste ano, a organização do Brechó recebeu diversos projetos, em uma espécie de licitação. Escolheu seis. Após o recesso forense, em fevereiro, a comissão organizadora irá se reunir e fazer uma repescagem destes projetos, para definir as outras quatro instituições a serem contempladas. Estas se juntarão à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), ao Hospital Beneficência Portuguesa, ao Instituto Lar de Jesus, à Escola Louis Braille, à Cooperativa de Catadores da Vila Castilhos e à Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Pelotas (Apac), que já seriam auxiliadas pelo projeto.

"Nós prezamos pela credibilidade. Em tempos em que a desconfiança é muito grande, é gratificante ver o quanto a sociedade confia no nosso trabalho", comenta Ana Ilca, sobre a organização do evento neste ano.