Inclusão

Pelotas realiza 1ª Conferência Municipal da Pessoa com Deficiência

Evento reuniu mais de 250 pessoas no Auditório Dom Antônio Zattera; atividade é preparatória para Conferência Estadual

Foto: Helena Schuster - DP - Atividade reuniu diversas pessoas no Auditório Dom Antônio Zattera

A segunda-feira (30), em Pelotas, foi marcada pelo debate sobre as demandas das pessoas com deficiência (PcD). Com o tema ‘Cenário atual e futuro da implementação dos direitos da pessoa com deficiência - construindo um Brasil mais inclusivo’, a 1ª Conferência Municipal da Pessoa com Deficiência, organizada pela prefeitura em parceria com o Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência e Alta Habilidade, reuniu mais de 250 pessoas no Auditório Dom Antônio Zattera.

O presidente do Conselho, Michel Ribeiro, conta que a mobilização foi pensada para ouvir as pessoas com deficiência e entender suas principais demandas. “O objetivo da Conferência é ouvir as demandas dos deficientes auditivos, visuais, de todos em geral. Temos que ouvir eles, que estão no dia a dia, lutando”, avalia. Entre os principais desafios dos pelotenses, Ribeiro ressalta que o mobiliário urbano ainda representa um problema latente para as pessoas com deficiência. O objetivo é que o Conselho leve as conclusões da Conferência ao poder público e, também, à Conferência Estadual da Pessoa com Deficiência, prevista para ocorrer em março de 2024. “A ideia é levar essas demandas para órgãos superiores”, finaliza.

Importância do evento

Além das discussões, o evento também contou com palestras do juiz de Direito Marcelo Malizia Cabral, da psicopedagoga e diretora do Centro de Atendimento ao Autista, Débora Jacks, e da graduanda em Direito e pesquisadora Bruna Flores. “Estamos falando de um evento que vai trazer as premissas de políticas públicas a nível municipal, estadual e federal. O mais importante é que as pessoas com deficiência sejam contempladas. Que não só se fale em seu nome, mas que elas sejam ouvidas dentro de seu contexto. Afinal, quem vive a cidade, o Estado e o País desta forma, sendo PcD, somos nós”, diz Bruna sobre a importância do evento.

A palestrante, que utiliza uma cadeira de rodas para se locomover devido a uma paralisia cerebral, avalia que a união de diferentes frentes na Conferência é fundamental para o debate sobre os direitos das pessoas com deficiência. “Essa é a riqueza da Conferência. Juntar agentes públicos, políticos, mobilizadores da causa PcD do Município e as próprias pessoas com deficiência para debaterem juntas e chegarem naquelas conclusões que vão nortear futuras normativas e políticas de implementação concreta dos direitos “, finaliza.

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