O ex-ministro e ex-deputado federal Eliseu Padilha (MDB) morreu na noite desta segunda-feira (13) aos 77 anos em Porto Alegre. O político enfrentava um câncer de estômago e estava internado em estado grave desde a semana passada no Hospital Moinhos de Vento. O velório acontece nesta quarta, entre 10h e 17h, no Palácio Piratini. Em seguida, será cremado em cerimônia restrita aos familiares.

Natural de Canela, Eliseu Padilha é formado em direito. Conhecido como habilidoso articulador político, foi prefeito de Tramandaí e deputado federal por quatro mandatos. Padilha também foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil no governo Dilma Rousseff (PT) e ministro-chefe da Casa Civil no governo Michel Temer (MDB). Sempre no MDB, foi um dos principais quadros do partido no Rio Grande do Sul.

Eliseu Padilha deixa sua esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos.

A morte de Padilha foi lamentada por diversos políticos. O governador Eduardo Leite (PSDB) o classificou como "líder habilidoso e dedicado ao RS e ao Brasil". O vice-governador e companheiro de partido, Gabriel Souza (MDB), manifestou a tristeza com a morte do correligionário. "Emedebista raiz, político nato e um líder que sempre acreditou nos seus", escreveu Souza no Twitter. O ex-presidente Michel Temer lembrou a amizade com Padilha desde o tempo em que eram deputados. "Foi um homem devotado ao nosso país. Fará falta", escreveu.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), lembrou que ele "se destacou na Câmara como hábil articulador político ao longo de quatro mandatos". O presidente do MDB no Rio Grande do Sul e prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, lamentou a perda. "Padilha era um intelectual e político de primeiríssima linha. Deixa a todos nós, sem dúvida, um grande legado", publicou Branco.