Problemas

Santa Casa de São Lourenço passa por dificuldades financeiras

Médicos estão há dois meses com os salários atrasados; nova direção tenta diminuir os prejuízos da instituição

Foto: Divulgação - DP - Hospital passa por problemas, que se agravaram após a saída do administrador e do consultor

Por Victoria Meggiato
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A Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul vem enfrentando dificuldades financeiras nos últimos tempos. O problema se agravou após o desligamento do administrador e do consultor do hospital, que saíram por insatisfação dos funcionários da instituição. No momento, os médicos estão com os salários atrasados desde setembro. A folha de agosto, que também estava atrasada, foi paga na última quarta-feira, descartando uma possível greve dos profissionais. A direção que assumiu recentemente agora precisa correr para diminuir os prejuízos.

A nova direção, composta pelo presidente Paulo Roberto Soares e pela administradora Patrícia Ferreira, assumiu no dia 21 de novembro e, desde então, tem passado por problemas. Patrícia conta que encontrou um cenário problemático e que recebeu cobrança dos médicos em razão de um suposto acordo, desconhecido pela nova direção, de que todos os recursos que entrassem seriam destinados exclusivamente para médicos. De acordo com ela, naquele momento, a instituição não tinha como realizar esses pagamentos. "Caixa absolutamente zerado, as contas todas da Santa Casa trancadas, suspensas, porque quando há mudança de diretor técnico, principalmente em desligamento, automaticamente as contas de acesso da instituição são fechadas".

A falta de recursos é um problema que atinge o hospital há muito tempo. Entretanto, atitudes da antiga gestão, como a falta de diálogo com as partes internas, contribuíram para que a situação se agravasse. Agora, o principal objetivo é pagar os funcionários. "A Santa Casa, o hospital, a saúde, se faz em várias mãos e em várias pontas. Para a gente ser justo com todo mundo, a gente pagaria a folha mais atrasada dos médicos, de agosto, foi paga. O restante do recurso a gente pagaria o décimo terceiro salário dos funcionários. Nós temos 265 funcionários que os salários também precisam ser honrados", diz Patricia.

Relembre

O administrador André Hinterholz e o consultor Edemar Paula da Costa foram desligados dos cargos em assembleia realizada no dia 20 de novembro. A decisão ocorreu após uma série de dificuldades ocorridas no hospital, além da insatisfação dos funcionários com o modo de trabalho dos dois profissionais.

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